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quinta-feira, 8 de junho de 2017

Do Berço da Revolução vem a 3ª Prenda do RS

           Ela já foi 3ª Prenda Juvenil do Rio Grande do Sul. Nathália Rodrigues, 21 anos, natural de Guaíba. Iniciou suas atividades no Movimento aos cinco anos, no CTG Darci Fagundes e, atualmente, faz parte do DTG Caiboaté, desde 2013, quando se integrou ao departamento de tradições do Colégio Estadual Augusto Meyer, onde cursou o ensino médio. Nathalia é acadêmica, do 6º Semestre do Curso de Ciências Biológicas, na UFRGS.

Depois de já ter sido prenda juvenil do estado, qual a emoção de voltar a alcançar o objetivo?

            Cada Ciranda Cultural de Prendas que participo, a emoção e os sentimentos aflorados são diferentes se comparados com anteriores. Esta 47ª Ciranda de Prendas me deixou muitos ensinamentos que me proporcionaram a reflexão de conceitos como amizade, companheirismo e caráter. Certa de que cargos são passageiros, procurei doar-me nesta Ciranda, dar o meu melhor na execução de cada prova, proporcionar felicidade aos tantos amigos, familiares e tradicionalistas que me acompanhavam! Vivi muitos sentimentos, desta vez com mais maturidade, afinal meus planos com 16 anos, não eram mais os mesmos com 21 anos. Fui feliz do início ao fim... Apenas me importando em dar orgulho aos meus! Tenho uma família maravilhosa que me acompanha, apoia e sonha os meus sonhos, por isto se os fizesse feliz, me realizaria! Escutar mais uma vez o nome chamado no baile da entrega de resultados é uma emoção incrível, e quem já teve a oportunidade nem sequer sabe descrever. É a certeza do trabalho bem realizado e de que estamos no rumo certo! É a recompensa por tanta doação até aqui! Encerro minha participação nas Cirandas com a sensação de dever cumprido, dei o meu melhor presente em Bagé: a minha verdade! Afinal, nunca devemos perder a nossa essência seja em quaisquer das situações, é ela que nos move na concretização dos nossos objetivos!

Como foi a tua preparação para este concurso de diferente do anterior?

            A categoria adulta nos requer mais responsabilidades, dedicação e empenho. Devemos estar certas dos caminhos a qual queremos traçar e para isto trabalhar muito no desenvolvimento das atividades regionais e da entidade visando a promoção e o fortalecimento de nossa cultura por meio do núcleo cultural. Com a rotina um pouco mais ocupada do que a 5 anos atrás, procurei otimizar o pouco tempo que possuía, afim de não “desperdiçá-lo” e aproveitá-lo ao máximo para o estudo. A faculdade e as muitas disciplinas que faço me tomam muito tempo, seja para estudar para provas, fazer trabalhos ou no deslocamento até a UFRGS (utilizo 4h do meu dia, somente do trajeto de minha casa à Universidade), logo eu tracei estratégias que me beneficiariam: lia os livros da bibliografia no ônibus, completava meus questionários no Catamarã, confeccionava cartazes entre uma aula e outra ou ainda, gravava a mostra folclórica/prova artística para ir escutando durante o percurso. Com tudo isso, paralelamente auxiliava o Peão Farroupilha da 1ª RT, Renan Marques, no comando da gestão regional... Logo, houve muita abdicação de saídas com os amigos, de ir ao cinema, muitos “nãos” que ditos conscientemente me tornaram o que sou atualmente!


        Qual a ideia de planejamento para esta gestão?

            Igualmente quando fui Prenda Juvenil do RS quero trabalhar muito em prol da nossa cultura, das nossas tradições, usos e costumes, inspirando ainda mais prendas a trilharem seus caminhos e sonharem a possibilidade de serem Prendas Estaduais. Os planos consistem em realizar muitas palestras, eventos, para que todo conhecimento adquirido seja repassado, mas que eu também possa receber a energia e a troca de experiências de tantos tradicionalistas do nosso Rio Grande, afinal numa simples roda de mate já estamos repassando valores, propósitos e cultura entre as diferentes gerações. Acima de tudo, continuo a mesma Nathália – que foi a indiasinha mirim e depois juvenil – preservando os sentimentos que me movem até aqui e pregando sempre a humildade! Por fim, e como um planejamento não só de gestão, mas de vida transmito-lhes o pensamento de Cora Coralina: “Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas!”

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